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Troche, arte e sensibilidade.

Naturalmente e compulsivamente vivemos em função de nomear e classificar tudo o que está nossa volta. Branco/preto. Ácido/dócil. Vulgar/lícito. Essas e outras palavras-chaves facilitam o nosso processo de compreensão das coisas e das pessoas. Descobri recentemente o trabalho de Troche, um artista que nos permite o contato com obras extremamente delicadas, e essas pedem a nós muito mais que os nossos chavões práticos. Sensibilidade é a pedida.

Gevarsio Troche nasceu em Buenos Aires - Argentina em 1976, mas vive no Uruguai desde 1985. O quadrinista vem dedicando sua vida aos desenhos. "Não imagino a minha vida sem desenhar. É como se fosse o meu jeito de falar." Entrar em contato com essa a fala é descobrir novos mundos, antes escondidos dentro do autor, e identificar-se em sentimentos muito comuns e sinceros do nossos dia-a-dia.

Em 2000, lançou seu primeiro livro de histórias em quadrinhos: Mangrullo. Sua segunda coletânea foi publicada em 2013 - Dibujus Invisibles (desenhos invisíveis), que conta com seus trabalhos datados de 2009 à 2012. No vídeo de divulgação da editora Lote 42, referente ao projeto que trouxe o autor ao Brasil para o lançamento do livro e bate papos com os leitores, Troche fala sobre sua vida, onde certas dificuldades serviram como portais para os novos mundos já citados.

Espero que esses desenhos afetem também a vocês. Para descobrir e acompanhar o Troche basta seguir os links:


 
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