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Fotografia compulsiva e para si - Vivian Maier


Nascida em 1 de fevereiro de 1926, novaiorquina, Vivian Dorothea Maier morou na França durante sua infância. Voltando aos Estados Unidos, trabalhou como babá por 40 anos e - em suas folgas - capturou a cidade e as pessoas ao seu redor com a sua câmera Rolleiflex. Foi definida pelos curiosos a sua história como compulsiva. Acumulava um grupo de armários recheados até a borda com livros de arte, recortes de jornais, filmes caseiros, bem como bugigangas. O que ostentou, enfim, foram as imagens - compulsivas imagens criadas para si.


40 anos e mais de 100 mil fotografias. Todo um trabalho, que fez do acervo de Vivian um marco para a fotografia de rua, foi guardado pela mesma durante toda sua vida - a paixão de Maier por esses registros aumentou seu acervo com uma série de documentários caseiros e gravações de áudios. O material foi descoberto em 2007 pelo historiador John Maloof, mas os registros só ganharam notoriedade após a morte de Maier em 2009. O reconhecimento oficial da artista se deu em 2011 com a crítica a sua primeira exposição individual - publicada no The New York Times e com título: "Nova Fotografia de Rua, feita há 60 anos”.


"As paisagens urbanas da senhorita Maier conseguem captar ao mesmo tempo a forte marca local e os momentos paradoxais que são à cidade o seu pulso... As pessoas em seus frames são vulneráveis, nobre, derrotadas, orgulhosas, frágeis, ternas e, não raro, bem cômicas."

David w. Dunlap - The New York Times

John Maloof recuperou e continua trabalhando no arquivamento e catálogo dos materiais - que encontram-se atualmente 90% reconstituído para o nosso deleite e das gerações futuras.


Tenha acesso a mais fotos através do site:http://www.vivianmaier.com/

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